Controladoria-Geral do DF prepara plano de providências para entregar ao Banco Mundial
A Controladoria-Geral do DF está elaborando o plano de providências para implantação do Modelo de Capacidade de Auditoria Interna (IA-CM) para o setor público. O documento será entregue ao Banco Mundial até o dia 30 de março de 2016 e prevê as ações que serão implementadas para que a CGDF cumpra o objetivo de atingir o nível quatro até 2019.
O Modelo IA-CM é uma estrutura que identifica os fundamentos necessários para uma auditoria interna eficaz no governo e no setor público e ilustra os níveis e estágios através dos quais a atividade de auditoria interna pode evoluir. A Controladoria-Geral definiu no Planejamento Estratégico Institucional atingir o nível quatro até 2019. Até lá, é necessário cumprir uma série de medidas que credenciarão o órgão como modelo de controle interno aprovado pelo Banco Mundial.
Nesta terça-feira (23) aconteceu a primeira reunião do Grupo de Trabalho responsável por elaborar o plano de providências que especificará os procedimentos e ações para institucionalizar a avaliação IA-CM no âmbito da CGDF.
Embora seja um tema referente ao controle interno, a institucionalização implica na atuação de todas as unidades internas da CGDF. “São diversas atividades envolvidas que em longo prazo vão mudar completamente a Controladoria”, disse Marcos Tadeu de Andrade, Controlador-Geral Adjunto e coordenador do GT. “Há competências transversas de outras áreas. E em todas as unidades há responsáveis por ações compreendidas dentro dos macroprocessos da matriz IA-CM. É um processo de maturidade de gestão”, completou Lúcio Carlos Pinho Filho, Subcontrolador de Controle Interno.
Os macroprocessos estão relacionados a 227 atividades referentes a serviços e papel da auditoria interna, gerenciamento de pessoas, práticas profissionais, gerenciamento do desempenho e prestação de contas, cultura e relacionamento organizacional e estruturas de governança. Neste contexto, o diagnóstico da CGDF aponta que 57 atividades já estão institucionalizadas, 36 estão em desenvolvimento e 75 podem ser implementadas. As outras 59 ainda serão avaliadas.
O trabalho de implantação do modelo IA-CM está sendo conduzido pela auditora de controle interno Liane Vasconcelos de Araujo Angoti que, durante a reunião, explicou que o modelo faz autoavaliação, construção de capacidades e promoção da profissão, visando melhorar a eficácia da auditoria interna.
A implantação do IA-CM também está firmada no Acordo de Resultados. Além do compromisso de envio do plano de providências ao Banco Mundial, há prazos vinculados para entregas ao Governo de Brasília até dezembro de 2016.