A declaração foi na IV Semana de Controle Interno, Transparência, Ouvidoria e Correição da CGDF
A coordenadora de Educação e Desenvolvimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ana Cláudia Mendonça, destacou nessa terça-feira (14/05), a importância do engajamento dos funcionários dentro de uma organização, para o aumento da produtividade, a diminuição do absenteísmo, rotatividade e acidentes de trabalho. Ela apresentou a palestra “Novas Perspectivas para o Clima Organizacional”, na IV Semana de Controle Interno, Transparência, Ouvidoria e Correição da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), que acontece nessa semana em Brasília (DF).
Inicialmente, ela apresentou o conceito de clima no âmbito das organizações. “O clima organizacional são as pessoas. A gente pegou aquele conceito que sai da questão da temperatura e vem para dentro da organização, olhando para as pessoas. O clima organizacional que a gente vai falar hoje é a percepção das pessoas sobre a sua realidade, sobre as políticas organizacionais, sobre a gestão, sobre os benefícios e as práticas da organização”, explicou.
Sobre o nível de engajamento dos funcionários em organizações brasileiras, ela ainda considera baixo. “Segundo uma pesquisa da Gallup, uma das principais pesquisadoras do mundo, 17% dos colaboradores deixam seus cargos por problemas com o ambiente de trabalho e com os gestores. No mundo todo, somente 13% dos colaboradores estão engajados no seu trabalho. E no Brasil, onde foram entrevistados servidores do setor público e privado, 27% estão comprometidos. Isso é muito pouco”, disse.
De acordo com a pesquisa, o engajamento corresponde ao grau de comprometimento e o vínculo emocional que o funcionário tem com a organização em que ele trabalha. Os dados demonstram que isso contribui para o aumento da produtividade, a diminuição do absenteísmo, a rotatividade e os acidentes de trabalho.
Ana Mendonça falou também sobre um relatório que a Organização das Nações Unidas (ONU) desenvolve, anualmente, conhecido como FIB -Felicidade Interna Bruta – para avaliar o nível de felicidade dos países.
“Eles avaliam o apoio social, a felicidade subjetiva, a expectativa de vida, liberdade, generosidade e a confiança no governo e nas organizações. Nessa avaliação, nosso país é um dos piores. Sendo assim, o FIB está se estendendo a outros países, que avaliam esses quatro pilares. O TSE deseja implantar o FIB em sua gestão como contraponto ao clima organizacional”, finalizou.
Ana Cláudia Mendonça participou do painel, Ética, Liderança e Motivação: propulsores da mudança, que teve como moderadora a Auditora de Controle Interno, Alexandra Joffily.
A Semana de Controle Interno, Transparência, Ouvidoria e Correição é promovida pela Controladoria-Geral do Distrito. (CGDF) em parceria com a Escola de Governo do Distrito Federal (Egov) e a Escola Nacional de Administração Pública (Enap).