O aprimoramento e a profissionalização da atividade de auditoria interna, a publicação de código de ética de auditores, a atualização de normas, a elaboração de plano estratégico institucional e plano de capacitação de servidores, foram alguns dos requisitos que conferiram à Controladoria-Geral do DF o alcance do nível 2 do modelo de capacidade de auditoria interna – IA-CM, do Banco Mundial. Nesta quinta-feira, dia 11 de maio, o controlador-geral do DF, Henrique Ziller, anunciou a conquista em cerimônia realizada no Salão Branco do Palácio do Buriti.
Ziller reforçou a importância dessa avaliação internacional e disse que a meta é alcançar o nível máximo (5) do IA-CM em 2019, “considerado inatingível.” “Esse modelo é interessante porque a elaboração de estratégias é feita como autoavaliação”, ressaltou o titular da pasta.
A cerimônia contou com a apresentação do auditor de controle externo do Tribunal de Contas da União, Gualter Portela, que falou sobre o objetivo da adoção da avaliação IA-CM, as principais ações da CGDF para a sua implementação e os resultados já alcançados pelo órgão.
Como exemplo, Portela mencionou o benefício da implantação do projeto de gestão de riscos com resultados efetivos na Fundação Hemocentro de Brasília e no Metrô DF.
Durante a cerimônia, a chefe da Assessoria de Harmonização Central da CGDF, Liane Vasconcelos de Araújo Angoti, fez a leitura da ata de reunião do Comitê de Validação de Processos Chaves do Modelo IA-CM. O documento diz que o comitê analisou o processo referente à documentação comprobatória de institucionalização dos macroprocessos chaves requeridos pelo modelo IA-CM para atingimento do nível 2.
A análise do comitê considerou o Plano de Ação IA-CM, elaborado pela Controladoria, e Relatório de Validação Independente da Auto Avaliação IA-CM da CGDF, emitido pela especialista financeira do Banco Mundial, Maria João Kaizeler.
Presente na cerimônia, o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, acredita que o avanço do controle interno e o trabalho que a Controladoria-Geral vem implementando tem impacto em todo o Executivo local. “Buscar a excelência é algo que sempre devemos seguir”.
O modelo adotado pelo governo de Brasília, analisa Sampaio, permite não só a fiscalização mas o aprimoramento dos empregados que controlam os gastos e os serviços públicos.