“É um mau negócio a falta de integridade”, apontou Pinho.
Ainda no decorrer da Semana de Combate a Corrupção, o Controlador-Geral Lúcio Pinho foi convidado pelo Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal (CRCDF) a compor a mesa de palestras sobre a “Lei 13.303/2016 – Programa de Integridade das Empresas Estatais”.
Pinho iniciou sua apresentação dando um panorama sobre a Lei e destacando a avaliação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre o Sistema de Integridade no Brasil, que dá quatro diretrizes para o país avançar na integridade: integrar a gestão de riscos, garantir maior capacidade, aprimorar os esforços da avaliação e aumentar a coordenação.
O Controlador-Geral também salientou que “a corrupção não é uma característica somente do Brasil” e que a falta de integridade não é apenas um problema moral ou filosófico, mas sim que “afeta o sistema econômico como um todo”.
Outro ponto frisado por Pinho é como a integridade é aproveitável do ponto de vista econômico. Segundo um estudo do Banco Mundial, nos ambientes em que há uma sistemática falta de integridade, em média, o preço de qualquer produto fica 20% mais caro. “É um mau negócio a falta de integridade”, apontou Pinho.
O presidente do Conselho, Adriano Marrocos, recebeu também os palestrantes Dalmo Palmeira, chefe da Unidade de Coordenação das Empresas Estatais (UCEST/SEPLAG), que falou sobre a realidade da Lei 13.303/2016 do Distrito Federal, e Cecília Carrico, Auditora Federal de Finanças e Controle (CGU), que contou a experiência do Governo Federal com a Lei.
Ao fim do evento foi aberta uma sessão de perguntas feitas pelos internautas conectados pela transmissão ao vivo via canal do YouTube do CRCDF.
Por: Pollyana Fonseca