A ideia agora é dar o benefício para quem realmente precisa. O atual governo reconhece que houve erro nos cálculos e falta de controle no cadastro. O GDF sabe que a solução para o problema não será fácil. A Corregedoria do DF identificou irregularidades no sistema, como alunos que dão o passe para empregadas domésticas e outros que usam até R$ 2 mil por mês.
O governador Rogério Rosso já pediu à Secretaria de Transportes um estudo detalhado sobre o verdadeiro impacto do Passe Livre nos cofres do Distrito Federal. “Eu espero contar também com a compreensão da sociedade e da Câmara Legislativa, pra que a gente possa adequar a legislação. O Passe Livre deve ser usado por quem precisa”, afirma o governador Rogério Rosso.
O governo fala em mudar a lei, fazer um novo Passe Livre e restringir o benefício a alunos de baixa renda. “Você vê que hoje ele não tem limitação de renda, não tem critérios que classificam melhor seus usuários. Às vezes a gente compromete quem realmente precisa, por conta de um gasto muito alto, tendo em vista que outras pessoas que poderiam não precisar desse passe estão recebendo”, destaca o secretário de Fazenda André Clemente.