A Subcontroladoria de Tecnologia da Informação e Comunicação da Controladoria-Geral do DF reuniu informações para te ajudar a não cair em armadilhas virtuais
Segundo a Polícia Civil do DF, o número de ocorrências de crimes cibernéticos teve um aumento de 347% no Distrito Federal, entre o período de janeiro a junho deste ano. Os casos mais frequentes envolvem o aplicativo de mensagens WhatsApp, amplamente utilizado pelo Brasil.
A pandemia do novo coronavírus foi um dos fatores que contribuíram com o aumento significativo desses números, pois, com o teletrabalho, as pessoas estão utilizando mais os recursos de TIC (conjunto de recursos tecnológicos entre si) e na maioria das vezes em equipamentos particulares.
A Controladoria-Geral do DF alerta para um caso recente ocorrido, em que um servidor recebeu um e-mail com um link suspeito de nota fiscal e encaminhou para a Subcontroladoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (SUBTI), que confirmou se tratar de “phising” – técnica de crime cibernético que usa fraude, truque ou engano para manipular as pessoas e obter informações confidenciais, como nome de usuário, senha e informações bancárias.
Na CGDF há um alto nível de proteção como antivírus e firewall, que ajuda a combater a todos esses malwares que podem chegar aos computadores, mas como no caso relatado, isso pode ocorrer e cabe ao usuário(a) ficar atento(a).
Também tem sido comum que contas do Whatsapp sejam clonadas e, em seguida, sejam feitos pedidos de transferência em dinheiro do que parece ser de um contato conhecido. O golpe já atingiu diversas pessoas e gerou perdas financeiras consideráveis.
Por isso a orientação é não clicar em links de procedências desconhecidas, mesmo que tenham sido encaminhados por um conhecido. Também é importante manter o equipamento com nível de proteção e direcionar casos suspeitos para a área responsável.
Saiba mais sobre os principais golpes virtuais
Objetivo do golpe: transferência eletrônica/pagamento de boletos ou obtenção de informações sigilosas
Tipos de abordagem
√ Clonagem total do telefone da vítima, com habilitação da linha em outro chip
√ Transferência e clonagem do WhatsApp por meio de repasse do código de transferência do aplicativo
√ Utilização de foto e nome da vítima, porém em linha telefônica diferente da original
Como evitar
√ Verificação em duas etapas (saiba aqui como ativar)
√ Desconfiar de conversas feitas por números não salvos em sua agenda
√ Não passar dados sigilosos por meio de conversa no WhatsApp
√ Caso precise fazer uma transferência, confirmar com o destinatário os dados por meio de outra plataforma, sem ser o WhatsApp, e checar as informações bancárias repassadas
Sites falsos
Objetivo do golpe: ludibriar pessoas por meio de ofertas ou leilões falsos
Tipos de abordagem
√ Criação de sites falsos com layouts idênticos aos originais
Como evitar
√ Em sua maioria, os sites falsos são hospedados em servidores estrangeiros, que possuem terminação “.com” ou “.com/br”
√ Checar em sites de reclamação on-line se existem protestos por serviços não prestados corretamente pelo endereço indicado
√ Utilizar sites de checagem (conhecidos como “who is”) para verificar a data de criação do endereço indicado. Em sua maioria, sites falsos são novos, criados recentemente
√ Para checar sites brasileiros, acesse este link
√ Para checar sites estrangeiros, acesse este link
Como denunciar golpes de WhatsApp ou sites falsos
Telefone: 197 ou 3207-4892
WhatsApp: (61) 98626-1197
E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br
Para registrar ocorrência online
Saiba mais:
Golpe do Whatsapp COM Perda da Linha Telefônica
Golpe do WhatsApp SEM Perda da Linha Telefônica
Golpe do Leilão Fácil pela Internet
Funcionamento da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos
Com informações da Agência Brasília