CONTROLADORIA-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

Confira quais foram os assuntos mais abordados durante o 2º Café com Governança e Compliance

da Controladoria-Geral do DF

Ocorreu na quarta-feira (23) a 2ª edição do Café com Governança e Compliance, evento realizado pela Controladoria-Geral do DF (CGDF) em parceria com a Escola de Governo do DF (Egov) e transmitido e disponível no canal do YouTube da CGDF. Com o tema “Governança Pública: avanços e perspectivas no GDF”, a live contou com a participação do professor da Fundação Dom Cabral, Humberto Falcão, da subcontroladora de Governança e Compliance da CGDF, Joyce Oliveira, e foi mediado pela coordenadora de Governança da Controladoria, Grice Araújo.

O debate começou com a contextualização e análise das políticas de governanças aplicadas pelo Governo do Distrito Federal por meio do Decreto 39.736, desde o ano de 2019. O professor Humberto Falcão fez uma breve análise sobre a governança no meio privado e sua transição para a administração pública e destacou que “a ideia de governança também surge como um processo de geração de valor público – aquilo que vai ao encontro da satisfação, dos interesses e da expectativas da sociedade em geral”.

Joyce Oliveira, por sua vez, apresentou o modelo de governança aplicada no Distrito Federal e falou sobre os desafios da área: “Não adianta traçar estratégias maravilhosas apenas no papel, porque ele por si só não muda nada. Temos que fomentar a cultura, agregar valores. Na governança pública a gente tem esse viés de acreditar no novo modelo de gestão estatal e focar na implementação das ações traçadas”.

A subcontroladora de Governança e Compliance destacou ainda que há poucos estados tão avançados como o DF a nível de governança e que o Distrito Federal desponta como um dos que estão a frente na aplicação das boas práticas governamentais.

Burocracia High Tech

Nesse ponto, os participantes começaram a avançar o debate no sentido da governança transformacional. Joyce explicou que há um esforço em mesclar os modelos da burocracia e sua importância para a continuidade do trabalho, ao mesmo tempo transformando a governança em algo aplicável e que atenda os anseios da sociedade em geral.

O professor Humberto Falcão então citou a expressão “burocracia high tech”, que seria: “uma burocracia digital, orientada para o cidadão, preocupada com eficiência e com alto grau de responsabilidade dos agentes públicos e dos seus parceiros”. Para ele, é o que a governança transformacional deve buscar.

O professor afirmou ainda que há uma discussão em todo o mundo sobre os modelos de governança, pois não existe um “sistema gerencial perfeito e todos precisam de aprimoramento”. Por isso ele deu destaque à governança transformacional, que é dinâmica e busca aprimoramento constantes.

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