Servidores da CGDF e de outros órgãos do GDF participam de oficina sobre o modelo de controle interno.
No dia 14 de junho, ocorreu, no auditório da TERRACAP, a primeira oficina do projeto denominado “Papo Estratégico”, promovido em parceria pela Assessoria de Gestão Estratégica e Projetos (AGEP) e Assessoria de Comunicação Social (ASCOM).
Ao abrir o workshop, o controlador-geral substituto, Marcos Tadeu de Andrade, citou a construção do planejamento estratégico e falou da importância de participação dos servidores no workshop, realizado com a finalidade de compartilhar informações e experiências a respeito de ações e projetos desenvolvidos pelas diversas áreas da Controladoria-Geral, em consonância com objetivos definidos pelo Acordo de Resultados e pelo Plano Estratégico Institucional 2016 – 2019. “O Plano vai balizar nossas ações pelos próximos quatro anos. Entendemos que é necessário que todos estejam integrados”, disse.
O modelo IA-CM está inserido no objetivo estratégico número um do PEI 2016 – 2019, perspectiva cliente e sociedade. Para falar sobre o assunto, a oficina contou com a colaboração da auditora de controle interno, Liane Angoti, que falou sobre processos críticos, atividades que precisam ser institucionalizadas, níveis de capacidade de desempenho da CGDF, fortalecimento do controle interno e como o modelo agregará valor à Administração Pública.
Modelo IA-CM
O Modelo IA-CM consiste em uma estrutura que identifica os fundamentos necessários para uma auditoria interna eficaz no setor público e ilustra os níveis e estágios por meio dos quais a atividade de auditoria interna pode evoluir.
Ele trata de uma autoavaliação, construção de capacidades e promoção da profissão, com vistas a melhorar a eficácia da auditoria interna, e contempla macroprocessos-chaves (Key Process Area – KPA) referentes a processos de auditoria interna, constituídos por atividades que devem ser institucionalizadas para que o órgão de controle seja considerado eficaz.
Esses macroprocessos também estão relacionados a seis elementos tais como: serviços e papel da auditoria interna, gerenciamento de pessoas, práticas profissionais, gerenciamento do desempenho e accountability, cultura e relacionamento organizacional e estruturas de governança. Tais elementos correlacionam-se ainda com os cinco níveis de maturidade de auditoria interna propostos pelo modelo: 1-Inicial, 2-Infraestrutura, 3-Integrado, 4-Gerenciado e 5-Otimizado.
Em novembro de 2015, a Controladoria-Geral fez uma autoavaliação e submeteu relatório consolidado à Controladoria-Geral do Estado do Goiás, escolhida pelo Banco Mundial para revisar os elementos apresentados. Depois, avançou para o Plano de Ação, que foi construído com a participação de todas as unidades da Controladoria-Geral, por meio do Grupo de Trabalho constituído conforme a Portaria nº 19, de 5 de fevereiro de 2016, e concluído em maio de 2016.
Para elaboração do Plano de Ação IA-CM, foram considerados os seguintes fatores: as metas de alcance previstas no Plano Estratégico CGDF que contemplam prazos anuais estabelecidos para atingimento de cada nível de maturidade do modelo, a complexidade das atividades desses níveis de maturidade, a necessidade de obtenção de informações específicas e a viabilidade de estimativa de custos para os exercícios seguintes.
A implantação do modelo IA – CM está prevista no Acordo de Resultados e o nível de classificação da Controladoria-Geral na avaliação do IA – CM foi definido como indicador do Planejamento Estratégico Institucional 2016 – 2019. A meta a ele vinculada foi estabelecida para alcance do nível 2, em 2016.
Outro indicador definido no PEI 2016 – 2019 foi a taxa de KPA’s institucionalizados, cuja meta corresponde a 100% de KPA’s institucionalizados nos níveis 1 e 2, em 2016.
O próximo Papo Estratégico está previsto para o mês de julho e terá como tema “Controladoria na Escola”.